Simpósio de comunicações

Dia 8 | 12h00 – 13h00
Simpósio 1

Sala 1

CO1 A PROMOÇÃO DA COMUNICAÇÃO MATEMÁTICA POR VIA DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM MAIS DO QUE UMA SOLUÇÃO

Paulo Afonso, ESE do Instituto Politécnico de Castelo Branco, pjmafonso@gmail.com

Nível de ensino
1.º Ciclo
2.º Ciclo
3.º Ciclo
Secundário

Esta comunicação visa evidenciar o potencial de aprendizagem matemática que contextos de resolução de problemas com mais do que uma solução permitem aos seus resolvedores, designadamente ao nível da sua capacidade de comunicarem nesta área do saber.
Neste sentido, serão evidenciadas algumas resoluções de futuros professores de Matemática, em contexto da formação inicial, de onde se destacará a riqueza das diversas soluções apresentadas em cada tarefa que lhes foi proposta, do ponto de vista da comunicação matemática.
Em termos metodológicos, as tarefas selecionadas foram resolvidas em pequenos grupos, tendo cada um deles sido solicitado a fundamentar as suas tomadas de decisão, para o enriquecimento da discussão em grande grupo. Paralelamente, cada grupo também teve de identificar os conteúdos matemáticos inerentes a cada uma das situações propostas para resolução.

Paulo Afonso é Coordenador do Curso de Licenciatura em Educação Básica da ESE do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Áreas científicas de interesse: Didática da Matemática, Resolução de Problemas e Conexões Matemáticas. Dinamizador do Projeto de exercitação mental do Facebook – O Clube do Quebra Caco. Doutor e Mestre em Tecnologia Educativa sempre em Contexto da Formação de Professores de Matemática.


CO2 OPERACIONALIZAÇÃO DAS NOVAS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS NO 1.º ANO: UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO

Margarida da Silva Pedro, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, margaridapedro96@gmail.com
Catarina de Jesus Alface Barreiros, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, catarina.bb@hotmail.com
Célia Mestre, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, celia.mestra@ese.ips.pt

Nível de ensino
1.º Ciclo

Neste ano letivo tivemos oportunidade de estagiar na turma do 1.º ano da Escola Básica de Vila Nogueira de Azeitão onde decorria a operacionalização das novas Aprendizagens Essenciais de Matemática. Nesta comunicação partilharemos a nossa experiência de estágio, apresentando algumas das tarefas matemáticas desafiantes realizadas na turma e a forma como os conhecimentos matemáticos foram articulados com as capacidades matemáticas transversais e as capacidades e atitudes gerais transversais. Apresentaremos, assim, evidências do trabalho realizado pelos alunos e das suas aprendizagens e dificuldades. Para além disso, procuraremos ainda partilhar e refletir sobre as nossas próprias aprendizagens enquanto estagiárias num contexto particular que tinha inerente o desafio de estar a ser implementado, pela primeira vez, um novo programa curricular.

Margarida Pedro e Catarina Barreiros, estudantes do 2.º ano do mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal. Estagiárias na turma de 1.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico da operacionalização das Novas Aprendizagens Essenciais de Matemática.


CO3 A PEDAGOGIA DO ERRO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

Paula Maria Barros, Centro de Investigação em Educação Básica/Instituto Politécnico de Bragança, pbarros@ipb.pt

Nível de ensino
Geral

Os erros são indissociáveis do processo de aprendizagem, podendo constituir um indício de que os alunos estão ativamente envolvidos em alguma tarefa (quem não tenta resolver, não erra). Conhecer os erros dos alunos pode ser um bom princípio para o professor conseguir programar um ensino mais eficaz e adequado às necessidades destes. De igual forma, a reflexão e discussão sobre os erros, durante as aulas, pode ser um ponto de partida para que os alunos participem ativamente na sua identificação e correção, contribuindo para a superação das suas dificuldades.
Nesta comunicação com base em experiências realizadas com estudantes do ensino superior, mas que podem ser replicadas em outros níveis de ensino, pretende-se apresentar e debater possíveis abordagens que permitam explorar o potencial educativo do erro para promover a aprendizagem da matemática.

Paula Maria Barros é professora no Departamento de Matemática da ESTiG do Instituto Politécnico de Bragança e membro do Centro de Investigação em Educação Básica. A sua principal área de interesse é o ensino e a aprendizagem de matemática no ensino básico e no ensino superior. É autora de artigos em atas de congressos nacionais e internacionais, tanto no âmbito da educação matemática como de outras temáticas educacionais ligadas ao ensino superior.


Dia 8 | 12h00 – 13h00
Simpósio 2

Sala 2

CO4 SCRATCH, MATEMÁTICA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DOS PRIMEIROS ANOS

Paula Maria Barros, Centro de Investigação em Educação Básica/Instituto Politécnico de Bragança, pbarros@ipb.pt

Nível de ensino
Geral

O desenvolvimento de competências ligadas ao pensamento computacional é uma das recomendações das novas Aprendizagens Essenciais de Matemática do ensino básico, sugerindo-se, inclusivamente, que o recurso a um ambiente de programação visual, como o Scratch, poderá ser uma opção para a exploração de algumas tarefas. De realçar que não se pretende que tecnologia seja integrada como um fim em si mesmo, mas com o sentido de promover aprendizagens mais significativas e de ampliar os contextos em que se desenvolve a ação dos alunos. Face a estes desafios, é importante que, durante a formação inicial, os futuros professores dos primeiros anos também aprofundem os seus conhecimentos tecnológicos e de programação. Nesta comunicação, com base em experiências já realizadas, pretende-se apresentar e debater possíveis abordagens para utilização do ambiente de programação Scratch ao serviço da aprendizagem da matemática na formação inicial de professores dos primeiros anos.

Paula Maria Barros é professora no Departamento de Matemática da ESTiG do Instituto Politécnico de Bragança e membro do Centro de Investigação em Educação Básica. A sua principal área de interesse é o ensino e a aprendizagem de matemática no ensino básico e no ensino superior. É autora de artigos em atas de congressos nacionais e internacionais, tanto no âmbito da educação matemática como de outras temáticas educacionais ligadas ao ensino superior.


CO5 SE OS BICHOS SE VESTISSEM COMO GENTE: UM ESTUDO DE AULA COM PADRÕES NO PRÉ-ESCOLAR

Gorete Fonseca, Agrupamento de Escolas da Lourinhã & UIDEF, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, prof.goretefonseca@gmail.com
Ana Paula Novo, Agrupamento de Escolas da Lourinhã, ana.baptista@aelourinha.pt
Aurora Carvalho, Carla Torres, Agrupamento de Escolas da Lourinhã

Nível de ensino
Pré-Escolar
Superior

Nesta comunicação partilhamos o processo seguido por três educadoras de infância na planificação e aplicação de tarefas exploratórias propostas a um grupo de crianças, entre os 4 e os 6 anos, centradas na descoberta dos padrões de repetição, e a partir da exploração de histórias. A experiência surge da sua participação num Estudo de Aula que ocorreu entre dezembro de 2021 e março de 2022. A comunicação foca-se no modo como as educadoras:
(i) construíram a tarefa da aula de investigação com diversas variantes, a partir do conhecimento que foram desenvolvendo sobre os diferentes grupos de crianças; (ii) fizeram a preparação da aula de investigação destacando o modo como anteciparam dificuldades e definiram possíveis estratégias de superação, definiram os segmentos da aula e decidiram os alertas e modo de conduzir a aula em cada segmento, assim como a preparação do trabalho dos observadores. Apresentamos os resultados resultantes da reflexão das educadoras, após a aula de investigação, no que respeita às aprendizagens e estratégias seguidas pelas crianças, assim como relativas à dinâmica do Estudo de Aula como processo de desenvolvimento profissional.

Gorete Fonseca é Doutorada na área da Educação, na especialidade em Formação de Professores, pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
Docente do QA no Agrupamento de Escolas da Lourinhã, onde exerce funções como Adjunta do Diretor.
Colabora como professora investigadora na Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação (UIDEF) no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. É formadora na formação contínua de professores, incluindo no Plano de Capacitação Digital de Professores, pelo Centro de Formação das Escolas de Torres Vedras e Lourinhã. Tem como principais áreas de interesse: formação de professores, desenvolvimento profissional, tecnologias, didática e o currículo. Autora e administradora da página www.quadroegiz.com destinada à partilha de recursos educativos.
Ana Paula Novo – Formação inicial na Escola de Educadoras de Infância Paula Frassinetti, Porto (1985)
Formação complementar: licenciatura em administração escolar e educativa, ESE de Leiria (2001)
Iniciou funções em 1985 no Colégio do Atlântico, Peniche; 1991 ingressou na rede pública exercendo a sua atividade letiva em vários Jardins de Infância de Norte ao Centro do país. Atualmente exerce a sua atividade no Jardim de Infância de Atalaia, Agrupamento de Escolas da Lourinhã.


CO6 DE MÃOS DADAS COM OS LIVROS – CONEXÕES ENTRE A MATEMÁTICA E A LÍNGUA PORTUGUESA

Telma Sofia Reis Grilo, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, 210140006@estudantes.ips.pt
Ana Teresa Guerreiro Marques, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, 210140008@estudantes.ips.pt
Catarina Delgado, Fátima Mendes, Mariana Pinto, Ana Luísa Costa, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal

Nível de ensino
Pré-Escolar

Nesta comunicação partilhamos uma experiência vivida enquanto futuras educadoras, na Unidade Curricular (UC) de Didática de Educação de Infância I, do 1.º ano do curso de Mestrado em Educação Pré-escolar e ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, com o objetivo de refletir de que forma as histórias infantis podem promover, em contexto de jardim de infância, a aprendizagem integrada dos domínios da matemática e da linguagem oral e abordagem da escrita. Esta reflexão envolve um olhar sobre as conceções de articulação de áreas do saber, os motivos pelos quais é valorizada essa articulação e as características das propostas que a visam, ilustrada com exemplos de planificações de tarefas realizadas no início e no final da UC, a partir de dois livros de literatura para a infância.

Telma Reis frequenta o Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal.
Ana Teresa Marques frequenta o Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal


Dia 8 | 12h00 – 13h00
Simpósio 3

Sala 6

CO7 UMA EXPERIÊNCIA DE GALLERY WALK COM ALUNOS DO 7.º ANO: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO A ROPORCIONALIDADE DIRETA

Patrícia Pilar Martins Vaz, Universidade do Minho, patricia_pilar@live.com.pt
Maria Helena Martinho, Universidade do Minho, mhm@ie.uminho.pt

Nível de ensino
3.º Ciclo
Secundário

Atualmente, deparamo-nos com uma comunidade jovem muito sedentária e na escola os alunos passam a maioria do tempo sentados. Com isto, no âmbito do meu estágio profissional, foi implementado numa turma de 7º ano, uma atividade designada por Gallery Walk, em que os alunos em grupo resolveram um problema de proporcionalidade direta. A Gallery Walk promove o trabalho de grupo, a mobilidade, a criatividade e o raciocínio dos alunos. Com esta estratégia os alunos têm oportunidade de receber um feedback do seu trabalho, tanto do professor como dos seus colegas e podem partilhar com os seus colegas as suas estratégias. Com esta comunicação pretendo (i) partilhar a minha experiência com a Gallery Walk na turma em estudo, (ii) abordar as várias estratégias de raciocínio aplicadas pelos alunos, (iii) abordar as dificuldades sentidas pelos alunos e (iv) analisar a comunicação escrita dos alunos.

Patrícia Pilar Martins Vaz é Licenciada em Matemática pela Universidade do Minho e mestre em Ensino de Matemática no 3º ciclo do ensino básico e no ensino secundário, pela mesma instituição. No relatório de estágio, elaborado para a obtenção do grau de mestre, investigou a escrita matemática na resolução de problemas envolvendo a Proporcionalidade Direta: uma experiência de Gallery Walk


CO8 PYTHON NO 11.º ANO DE ESCOLARIDADE: DUAS EXPERIÊNCIAS

Sílvia do Rosário Zuzarte Machado, Agrupamento de Escolas de Casquilhos, zuzartesilvia@gmail.com
Maria João Aleixo Martins Silva, Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva,
dt.m.joao.silva@gmail.com

Nível de ensino
Secundário

Irão ser partilhadas duas experiências de sala de aula com a linguagem de programação Python no 11º ano de escolaridade de Matemática A.
Uma das experiências resultou de uma formação em Python com a calculadora Casio fx-CG 50. Com a experiência adquirida nessa formação uma professora investiu na programação em Python no trabalho da disciplina de Matemática A no Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva, Barreiro.
Outra das experiências resulta do trabalho realizado com Python por alguns alunos do 11º ano no clube de programação e robótica do Agrupamento de Escolas de Casquilhos, Barreiro, que foi levado para a sala de aula pela mão dos próprios alunos. Três alunos deram duas aulas aos seus colegas de turma. Foi utilizado o Google Colab e calculadoras TI Nspire II-T.
Duas visões que se complementam…

Sílvia do Rosário Zuzarte Machado é Professora de Matemática do 3.º ciclo e secundário, no Agrupamento de Escolas de Casquilhos, no Barreiro. Mestre em Didática da Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Maria João Aleixo Martins da Silva é Professora de Matemática do 3.º ciclo e secundário, no Agrupamento de Escolas de Alfredo da Silva, no Barreiro. Licenciada em Ensino da Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.


CO9 APPS FOR GOOD – METODOLOGIA DE PROJETO INOVADORA

Matilde Buisel, CDI / Apps for Good Portugal, matilde.buisel@cdi.org.pt
Paula Fernandes, CDI / Apps for Good Portugal, paula.fernandes@cdi.org.pt

Nível de ensino
1.º Ciclo
2.º Ciclo
3.º Ciclo
Secundário

O Apps for Good é um programa educativo tecnológico que oferece às escolas uma metodologia de projeto assente no contexto curricular, cujo processo de aprendizagem é centrado no aluno e onde o professor é convidado a adotar o papel de facilitador.
Durante um ano letivo, o Apps for Good junta professores e alunos em equipas na criação de uma app para resolver um problema da comunidade culminando numa competição regional e nacional. A sua metodologia promove nos alunos competências digitais e “soft skills” como o trabalho em equipa, colaboração, resolução de problemas e comunicação. Nos professores é desenvolvido essencialmente o trabalho colaborativo e a confiança em adotar novas metodologias de ensino.
O programa está na sua 8ª edição em Portugal e já envolveu mais de 580 escolas, 2868 professores de todas as áreas disciplinares e 23500 alunos do 5º ao 12º ano.

Matilde Buisel, Gestora Apps for Good, Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida – em Lisboa. Fez o seu estágio em psicologia na clínica CADIN e é membro efetivo da Ordem dos Psicólogos. Trabalha no CDI Portugal como gestora de projeto do programa educativo tecnológico internacional Apps for Good. Fez um curso em Project Management em Nova Orleães com certificação pelo Project Management Institute (PMI) e participou num Bootcamp sobre impacto social e inovação, promovido pelo European Investment Bank Institute e Faculdade Católica de Lisboa. É também certificada em Competências Pedagógicas (CPP). No Apps for Good, tem gerido e acompanhado o arranque e a implementação do programa em Portugal desde o início.
Paula Fernandes, Responsável de avaliação do impacto. Licenciada (pré-Bolonha) em Psicologia Clínica, na Variante Clínica e do Aconselhamento, pela ULHT de Lisboa e Pós- Graduada com Especialização em Terapias Comportamentais e Cognitivas, na APTCC. Orientadora de estágio profissional para a OPP. Atualmente é formadora de projetos no CDI Portugal e responsável pela avaliação do impacto.